MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES: ALEGRAI-VOS

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«Alegrai-vos, Jerusalém; regozijai com alegria, que em tristeza tendes sido, para que exulteis e vos sacieis dos peitos de vossas consolações».

Por que a Santa Igreja inicia a Missa do IV Domingo da Quaresma com essas palavras? De fato, o órgão pode ser tocado, o roxo dá o espaço para o róseo (a mitigação da austeridade) e as flores podem ornar o altar. Continuar lendo

O DEMÔNIO MUDO E O ESPÍRITO IMUNDO

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«Os meus olhos estão para o Senhor, pois Ele arrancará do laço os meus pés».

Eis o Introito da Missa de hoje, III Domingo da Quaresma. Em outro texto, oportunamente falou-se da relação entre Ofício e Missa e sua complementaridade. Novamente, aqui, temos o mesmo processo. As Matinas põem em destaque a figura de José do Egito, vendido pelos seus como escravo. Claramente aqui se vê a referência a Nosso Senhor, vendido por seu amigo pelo preço de um escravo. Continuar lendo

A TRANSFIGURAÇÃO OU UMA MENSAGEM AOS TRADICIONALISTAS

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«Senhor, bom é estarmos aqui; se quiserdes, faremos aqui três tabernáculos, um para Ti, um para Moisés e outra para Elias».

O II Domingo da Quaresma tem por Evangelho a Transfiguração do Senhor. Esse fato, também comemorado em outra oportunidade no calendário (dia 6 de agosto), tem, sim, importância para os exercícios quaresmais. Enquanto o foco da festa do dia 6 é precisamente o fato em si, a manifestação da glória do Senhor, na Quaresma, por sua vez, o centro é a nossa conversão: transfigurar nossos corações impuros naquelas cândidas vestes batismais. Conversão essa que se dará, impreterivelmente, pela oração (simbolizada pela subida ao monte). Continuar lendo