A “TENTAÇÃO” DE JESUS

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«Foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio».

Assim começa o Evangelho do I Domingo da Quaresma. Nosso Senhor quis Se permitir ser “tentado” pelo Diabo. A tentação teve por tática uma gradação ascendente de vilania e baixeza.

A primeira delas foi a tentação dos prazeres, à qual Nosso Senhor combate com amortificação e a temperança: «Nem só de pão vive o homem». Assim Ele nos mostra como vencer a concupiscência da carne (gula, luxúria e preguiça).

A segunda  foi a tentação à vanglória, aos elogios e ao reconhecimento, mesmo que seja às custas de Deus. A ela Nosso Senhor combate com a justiça e a humildade: «Não tentarás ao Senhor, teu Deus». Assim Ele nos mostra como vencer a soberba da vida (orgulho, inveja e ira).

A terceira – e última – foi a tentação mais vil; a ela o Diabo não inicia com “Se és filho de Deus”, pois aqui propõe que ele seja adorado no lugar de Deus. A esta Nosso Senhor combate com a religião e a liberalidade: «Adorarás ao Senhor, teu Deus, e só a Ele servirás». Assim Ele nos mostra como vencer a concupiscência dos olhos (avareza).

Aprendamos, pois, com o Divino Mestre que a todas as tentações rebate com as palavras da Sagrada Escritura. Aprendamos, também, com o próprio Diabo que usa a Sagrada Escritura para tentar ao Verbo Encarnado. Assim, o Evangelho tem por lição final mostrar-nos que até a Palavra de Deus pode servir de queda sem a correta interpretação que só pode ser dada pela Igreja Católica, única instituída por Cristo, qual Esposa irrepreensível.

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