MORAL FUNDAMENTAL

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Explicados nos últimos textos a lei moral, os hábitos e o pecado, que servem como uma introdução à Moral, neste começamos a exposição dos fundamentos morais da Igreja.

A Teologia Moral é a divisão da ciência teológica que toma os princípios da Revelação para mostrar os atos que devem ser realizados e quais se devem evitar, levando em conta o fim sobrenatural do homem. Continuar lendo

OS SÍMBOLOS DA FÉ DA IGREJA

É certo que Nosso Senhor veio ao mundo também para relevar a verdade sobre Deus. O conjunto de tudo o que Ele ensinou à Igreja é demasiado grande para que se possa escrever num só livro (cf. Jo 20,30).

Por isso a Santa Igreja sintetizou aquilo que devemos crer em profissões de Fé, que foram chamadas de símbolos. Do grego, symbolon significa sinal, marca distintiva, insígnia [1]. Por extensão, o símbolo é o sinal de identificação dos fiéis cristãos.

Finalmente, podemos dizer que o Símbolo é a coletânea das verdades que os fiéis devem crer acerca daquilo que Nosso Senhor revelou à Sua Igreja. A Igreja propõe três símbolos: o Símbolo dos Apóstolos, o Símbolo de Niceia-Constantinopla e o Símbolo de Santo Atanásio. Continuar lendo

ANTEÂMBULO FILOSÓFICO

É uma verdade que para o bom entendimento da Teologia é necessário que aquele que a quer estudar deva ser bem versado nos conhecimentos filosóficos. Por isso que os candidatos ao sacerdócio têm que cursar Filosofia.

Dito isto, apesar de os textos presentes nesta seção do site terem a intenção de ser mais básicos, não raras vezes tem-se que suscitar o uso de termos da Metafísica. A fim de facilitar o entendimento dos leitores, seguiremos com uma pequena exposição sobre a explicação de certos termos filosóficos utilizados no entendimento da ciência sagrada. Continuar lendo

DEUS E O PROBLEMA DO MAL

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Como eu penso que essa questão se resolve, de acordo com a metafísica tomista:

  • O mal físico é a carência de uma perfeição em um bem contingente que corresponda à sua essência, ou que o impeça de alcançar o seu fim. Deus é Autor de todo bem, mas não do mal físico em si mesmo, que surge “per accidens” (por acidente), e é permitido por Deus em vista de um bem maior (por exemplo: como haveria a glória e a paciência dos mártires sem a maldade dos perseguidores?).

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