
É certo que Nosso Senhor veio ao mundo também para relevar a verdade sobre Deus. O conjunto de tudo o que Ele ensinou à Igreja é demasiado grande para que se possa escrever num só livro (cf. Jo 20,30).
Por isso a Santa Igreja sintetizou aquilo que devemos crer em profissões de Fé, que foram chamadas de símbolos. Do grego, symbolon significa sinal, marca distintiva, insígnia [1]. Por extensão, o símbolo é o sinal de identificação dos fiéis cristãos.
Finalmente, podemos dizer que o Símbolo é a coletânea das verdades que os fiéis devem crer acerca daquilo que Nosso Senhor revelou à Sua Igreja. A Igreja propõe três símbolos: o Símbolo dos Apóstolos, o Símbolo de Niceia-Constantinopla e o Símbolo de Santo Atanásio.
É importante ressaltar que os três expressam a mesma Fé da Igreja e abaixo explicaremos o porquê de suas existências.
O Símbolo Apostólico
O Catecismo Romano explica que tendo recebido do Senhor a ordem de pregar o Evangelho pelo mundo inteiro, os Apóstolos viram por bem compor uma fórmula de Fé cristã, a fim de que ela servisse para que os fiéis tivessem a mesma linguagem e não houvesse separações entre os que foram chamados à unidade da mesma Fé, mas fossem todos “perfeitamente conformes no mesmo modo de pensar e de sentir” (ICor 1,10).
Essa síntese da Fé, os próprios Apóstolos chamaram de Símbolo por dois motivos. O primeiro, como atesta Santo Ambrósio (cf. Explanatio Symboli, 8), porque ele é composto pelas várias proposições que cada um dos Apóstolos apresentou. O segundo motivo vem do fato de que esse Símbolo identificava os desertores, os falsos fiéis e os intrusos, que adulteravam o Evangelho, distinguindo-os daqueles que verdadeiramente queriam viver como ovelhas no redil de Cisto (cf. Catecismo Romano I-I 3).
O Símbolo Apostólico divide-se em três partes: a primeira trata da Primeira Pessoa da natureza divina e da prodigiosa obra da Criação. A segunda ocupa-se da Segunda Pessoa divina e do mistério da Redenção dos homens. A terceira, por fim, refere-se à Terceira Pessoa de Deus, autor e princípio de nossa santificação (cf. Catecismo Romano I-I 4).
Ao todo, por causa da sua origem apostólica, como se disse acima, o Símbolo dos Apóstolos consta de doze artigos. Por isso os textos de explanação sobre o Credo foram feitos respeitando essas doze divisões. Abaixo está o texto do Símbolo Apostólico.
Versão latina | Versão portuguesa |
I. 1. Credo in Deum, Patrem omnipotentem, creatorem cæli et terra | I. 1. Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra; |
II. 2. Et in Iesum Christum, Filium eius unicum, Dominum nostrum, | 2. e em Jesus Cristo, um só Seu Filho, Nosso Senhor; |
3. qui conceptus est de Spiritu Sancto, natus ex Maria Virgine, | 3. o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu de Maria Virgem, |
4. passus sub Pontio Pilato, crucifixus, mortuus, et sepultus. | 4. padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; |
5. Descendit ad inferos, tertia die resurrexit a mortuis, | 5. desceu aos infernos; ao terceiro dia ressurgiu dos mortos, |
6. ascendit ad cælos, sedet ad dexteram Dei Patris omnipotentis, | 6. subiu aos céus, está sentado à mão direita de Deus Pai, Todo-Poderoso, |
7. inde venturus est iudicare vivos et mortuos. | 7. donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. |
III. 8. Credo in Spiritum Sanctum, | III. 8. Creio no Espírito Santo; |
9. sanctam Ecclesiam catholicam, sanctorum communionem, | 9. na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos; |
10. remissonem peccatorum, | 10. na remissão dos pecados; |
11. carnis resurrectionem, | 11. na ressurreição da carne; |
12. et vitam æternam. Amen. | 12. na vida eterna. Amem. |
O Símbolo Niceno-Constatinopolitano
Este Símbolo nada mais é que a explicitação e pormenorização de certas verdades contidas no Símbolo Apostólico, devido a heresias que surgiram no seio católico ao longo dos séculos. Em cada artigo, mostraremos qual erro exigiu da Igreja maior precisão dos termos, o que resultou nas adições introduzidas no Símbolo.
A grandiosidade e excelsa autoridade do Símbolo Niceno-Constantinopolitano advém desses dois primeiros Concílios Ecuménicos (de Niceia, em 325 e o de Constantinopla, em 381). Por esse motivo, é ele usado formalmente na celebração do Sacrifício da Eucaristia, sendo sempre recitado nas Divinas Liturgias, ao menos no Rito Bizantino, como também é dito no Rito Romano em algumas ocasiões [2]. Abaixo está o texto do Símbolo Niceno-Constantinopolitano.
Versão latina | Versão portuguesa |
I. 1. Credo in unum Deum, Patrem omnipotentem, factorem cæli et terræ, visibilium omnium et invisibilium. | I. 1. Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. |
II. 2. Et in unum Dominum Iesum Christum, Filium Dei unigenitum. Et ex Patre natum ante omnia sæcula. Deum de Deo, lumen de lumine, Deum verum de Deo vero. Genitum, non factum, consubstantialem Patri: per quem omnia facta sunt. | 2. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus [que procede] de Deus, luz [que vem] da luz, Deus verdadeiro [que nasce] de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. |
3. Qui propter nos homines et propter nostram salutem descendit de cælis. Et incarnatus est de Spiritu Sancto ex Maria Virgine: et homo factus est. | 3. E por nos, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. |
4. Crucifixus etiam pro nobis: sub Pontio Pilato passus, et sepultus est. | 4. Também por nos foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. |
5. Et resurrexit tertia die, secundum Scripturas. | 5. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras. |
6. Et ascendit in cælum: sedet ad dexteram Patris. | 6. E subiu aos Céus, onde esta sentado à direita do Pai. |
7. Et iterum venturus est cum gloria iudicare vivos et mortuos: cuius regni non erit finis. | 7. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim. |
III. 8. Et in Spiritum Sanctum, Dominum et vivificantem: qui ex Patre Filioque procedit. Qui cum Patre et Filio simul adoratur et conglorificatur: qui locutus est per Prophetas. | III. 8. Creio no Espírito Santo, [que é] Senhor e vivificador, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho e adorado e glorificado: Ele que falou pelos Profetas. |
9. Et unam sanctam catholicam et apostolicam Ecclesiam. | 9. Na Igreja una, santa, católica e apostólica. |
10. Confiteor unum baptisma in remissionem peccatorum. | 10. Professo um só batismo para a remissão dos pecados. |
11. Et exspecto resurrectionem mortuorum, | 11. E espero a ressurreição dos mortos |
12. et vitam venturi sæculi. Amen. | 12. e vida do século futuro. Amem. |
O Símbolo Atanasiano
O terceiro Símbolo da Igreja é o mais controverso por causa dos questionamentos quanto a sua autoria. Apesar de ser chamado de Símbolo de Santo Atanásio, é certo que ele não é seu real autor.
De fato, Santo Atanásio foi Patriarca de Alexandria, cuja Liturgia utiliza a língua copta. Contudo, o texto original parece ser a versão latina, embora também haja versões gregas, que são, na verdade, traduções do latim (não o contrário). Outra discrepância se encontra no tempo: o Patriarca viveu no século IV e o texto Quicumque (primeiras palavras do Símbolo dito de Santo Atanásio) é do século V [3].
Alguns atribuem sua autoria ao Papa Anastásio II [4] — talvez daí venha a confusão com Atanásio — enquanto Denzinger-Umberg afirma que Santo Ambrósio de Milão é seu autor [5].
A principal característica deste Símbolo é a defesa da ortodoxia em relação à doutrina da Santíssima Trindade e da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ocorre que Santo Atanásio foi um oponente ferrenho da heresia ariana, que negava a Trindade de Deus e, consequentemente, as divindades de Nosso Senhor e do Espírito Santo.
Por causa desses fatos, não é difícil inferir que a vinculação entre este Símbolo e Santo Atanásio se deve a sua influência contra o arianismo e a sua reputação como defensor da ortodoxia católica durante essa crise. A associação do Símbolo Quicumque com Santo Atanásio foi amplamente aceita pela Igreja, ocidental e oriental, porque, embora o Santo Doutor não tenha redigido o texto, o Símbolo traduz perfeitamente sua teologia e seu pensamento contra o arianismo e suas consequências heréticas.
No decorrer do tempo, o Quicumque adquiriu tal autoridade na Igreja universal que, na Idade Média, chegou a ser equiparado aos Símbolos Apostólico e Niceno-Constantinopolitano e deve ser tido como verdadeira definição de fé. Por isso, seu texto foi tomado para uso litúrgico no Breviário Romano [6]. Abaixo está o texto do Símbolo Atanasiano.
Versão latina | Versão portuguesa |
Quicumque vult salvus esse, ante omnia opus est, ut teneat catholicam fidem: | Quem quiser salvar-se deve, antes de tudo, professar a Fé Católica. |
Quam nisi quisque integram inviolatamque servaverit, absque dubio in æternum peribit. | Pois se alguém a não professar, integral e inviolavelmente, é certo que se perderá por toda a eternidade. |
Fides autem catholica hæc est: ut unum Deum in Trinitate, et Trinitatem in unitate veneremur. Neque confundentes personas, neque substantiam separantes. Alia est enim persona Patris alia Filii, alia Spiritus Sancti: | A Fé Católica consiste, porém, em adorar um só Deus em três Pessoas e três Pessoas em um só Deus, sem confundir as Pessoas nem separar a substância; porque uma só é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo. |
Sed Patris, et Fili, et Spiritus Sancti una est divinitas, æqualis gloria, coæterna maiestas. | Mas uma só é a divindade do Pai, e a do Filho, e a do Espírito Santo, igual a glória, coeterna a majestade. |
Qualis Pater, talis Filius, talis Spiritus Sanctus. | Tal como é o Pai, tal é o Filho, tal é o Espírito Santo. |
Increatus Pater, increatus Filius, increatus Spiritus Sanctus. | O Pai é incriado, o Filho é incriado, o Espírito Santo é incriado. |
Immensus Pater, immensus Filius, immensus Spiritus Sanctus. | O Pai é imenso, o Filho é imenso, o Espírito Santo é imenso. |
Æternus Pater, æternus Filius, æternus Spiritus Sanctus. | O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. |
Et tamen non tres æterni, sed unus æternus. Sicut non tres increati, nec tres immensi, sed unus increatus, et unus immensus. | E, contudo, não são três eternos, mas um só eterno. Assim como não são três incriados, nem três imensos, mas um só incriado e um só imenso. |
Similiter omnipotens Pater, omnipotens Filius, omnipotens Spiritus Sanctus. Et tamen non tres omnipotentes, sed unus omnipotens. | Da mesma maneira, o Pai é onipotente, o Filho é onipotente, o Espírito Santo é onipotente. E, contudo, não são três onipotentes, mas um só onipotente. |
Ita Deus Pater, Deus Filius, Deus Spiritus Sanctus. Et tamen non tres dii, sed unus est Deus. | Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. E, contudo, não são três deuses, mas um só Deus. |
Ita Dominus Pater, Dominus Filius, Dominus Spiritus Sanctus. Et tamen non tres Domini, sed unus est Dominus. Quia, sicut singillatim unamquamque personam Deum ac Dominum confiteri christiana veritate compellimur: ita tres Deos aut Dominos dicere catholica religione prohibemur. | Do mesmo modo, o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, o Espírito Santo é Senhor. E, contudo, não são três senhores, mas um só Senhor. Porque, assim como a verdade cristã nos manda confessar que cada uma das Pessoas é Deus e Senhor, do mesmo modo a religião católica nos proíbe dizer que são três deuses ou senhores. |
Pater a nullo est factus: nec creatus, nec genitus. | O Pai não foi feito, nem gerado, nem criado por ninguém. |
Filius a Patre solo est: non factus, nec creatus, sed genitus. | O Filho procede do Pai; não foi feito, nem criado, mas gerado. |
Spiritus Sanctus a Patre et Filio: non factus, nec creatus, nec genitus, sed procedens. | O Espírito Santo não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procede do Pai e do Filho. |
Unus ergo Pater, non tres Patres: unus Filius, non tres Filii: unus Spiritus Sanctus, non tres Spiritus Sancti. | Não há, pois, senão um só Pai, e não três Pais; um só Filho, e não três Filhos; um só Espírito Santo, e não três Espíritos Santos. |
Et in hac Trinitate nihil prius aut posterius, nihil maius aut minus: sed totæ tres personæ coæternæ sibi sunt et coæquales. Ita ut per omnia, sicut iam supra dictum est, et unitas in Trinitate, et Trinitas in unitate veneranda sit. | E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são coeternas e iguais entre Si. De sorte que, como se disse acima, em tudo se deve adorar a unidade na Trindade e a Trindade na unidade. |
Qui vult ergo salvus esse, ita de Trinitate sentiat. | Quem, pois, quiser salvar-se, deve pensar assim a respeito da Trindade. |
Sed necessarium est ad æternam salutem, ut incarnationem quoque Domini nostri Iesu Christi fideliter credat. | Mas, para alcançar a salvação, é necessário ainda crer firmemente na Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. |
Est ergo fides recta ut credamus et confiteamur, quia Dominus noster Iesus Christus, Dei Filius, Deus et homo est. | A pureza da nossa Fé consiste, pois, em crer ainda e confessar que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. |
Deus est ex substantia Patris ante sæcula genitus: et homo est ex substantia matris in sæculo natus. Perfectus Deus, perfectus homo: ex anima rationali et humana carne subsistens. Æqualis Patri secundum divinitatem: minor Patre secundum humanitatem. | É Deus, gerado na substância do Pai desde toda a eternidade; é homem porque nasceu, no tempo, da substância da Sua Mãe. É Deus perfeito e homem perfeito, com alma racional e carne humana. É igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade. |
Qui licet Deus sit et homo, non duo tamen, sed unus est Christus. Unus autem non conversione divinitatis in carnem, sed assumptione humanitatis in Deum. | E embora seja Deus e homem, contudo, não são dois, mas um só Cristo. É um, não porque a divindade se tenha convertido em humanidade, mas porque Deus assumiu a humanidade. |
Unus omnino, non confusione substantiæ, sed unitate personæ. | Um, finalmente, não por confusão de substâncias, mas pela unidade da Pessoa. |
Nam sicut anima rationalis et caro unus est homo: ita Deus et homo unus est Christus. | Porque, assim como a alma racional e o corpo formam um só homem, assim também a divindade e a humanidade formam um só Cristo. |
Qui passus est pro salute nostra: descendit ad inferos: tertia die resurrexit a mortuis. Ascendit ad cælos, sedet ad dexteram Dei Patris omnipotentis: inde venturus est iudicare vivos et mortuos. | Ele sofreu a morte por nossa salvação, desceu aos infernos e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos. Subiu aos Céus e está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. |
Ad cuius adventum omnes homines resurgere habent cum corporibus suis: et reddituri sunt de factis propriis rationem. | E quando vier, todos os homens ressuscitarão com os seus corpos, para prestar conta dos seus atos. |
Et qui bona egerunt, ibunt in vitam æternam: qui vero mala, in ignem æternum. | E os que tiverem praticado o bem irão para a vida eterna, e os maus para o fogo eterno. |
Hæc est fides catholica, quam nisi quisque fideliter firmiterque crediderit, salvus esse non poterit. | Esta é a Fé Católica, e quem não a professar fiel e firmemente não se poderá salvar. |
*
Assim temos uma pequena explanação dos símbolos do único Credo da Santa Igreja. Como em tudo que diz respeito à Revelação, o primeiro Símbolo tem sua origem nos Apóstolos. Depois, por causa dos ataques à verdade católica, uma outra norma mais detalhada desta mesma Fé. Por fim, um compêndio da doutrina trinitária foi redigida após a crise ariana.
Que os leitores possam haurir dos Símbolos da Fé, desleitando-se na beleza e particularidade de cada um para impulsionar nosso caminho à pátria celeste.
________________ Notas
[1] Era o símbolo a metade dum objeto partido que se apresentava como um sinal de identificação, com o encaixe das partes justapostas se verificava a identidade do portador.
[2] No Ocidente, este Símbolo foi introduzido durante o século VI, principalmente na Espanha, após o Concílio de Toledo, em 589; na França e na Alemanha no correr do século VIII. Apenas em 1014, o Papa Bento VIII tornava-o extensivo à Igreja Universal, a pedido de Henrique II, imperador da Alemanha. Retomaremos à história do Credo na Liturgia Romana nos textos sobre o Rito Gregoriano.
[3] O Símbolo Quicumque provavelmente foi escrito entre os anos 430 e 500, no sul da Gália, possivelmente na região de Arles (cf. Denzinger-Hünermann). Por sua própria natureza, ele não segue o mesmo esquema dos anteriores, não sendo dividido em doze artigos e três partes definidas.
[4] Alguns códices antigos chamam o Quicumque de «Fé de Anastásio» e «Símbolo de Anastásio».
[5] O Denzinger-Hünermann enumera entre os possíveis compositores, além dos que já foram citados, Santo Hilário de Poitiers, São Nicetas de Remesiana, Santo Honorato de Arles; São Vicente de Lérins; São Fulgêncio de Ruspe; São Cesário de Arles; e São Venâncio Fortunato.
[6] O Símbolo Quicumque é dito na Prima do Domingo da Santíssima Trindade, como um Cântico após os Salmos, mudando excepcionalmente a estrutura dessa Hora.