EPIFANIA DO SENHOR

Na festa da Epifania do Senhor (ou primeira teofania), quatro realidades são destaques: a estrela, o Menino, os Magos e os presentes.
A estrela que ilumina o céu, sinal da manifestação de Cristo. O Menino, Verbo encarnado, que com Sua luz ilumina as trevas (cf. Jo 1,9). Os Magos, vindos do extremo da terra para adorar a Deus. Os presentes: ouro, incenso e mirra.
Assim, a estrela é a Santa Igreja que nos apresenta o Menino; Ele Se encontra nos braços daquela, que com seu consentimento nos deu o Salvador, a sempre Virgem Maria. Os Magos somos nós, os gentios, que apesar de não pertencermos ao povo escolhido, somos chamados a fazer parte da Família de Deus (cf. Hanc igitur, do Canon). E os presentes resumem o Mistério da Encarnação: Rei (ouro), Deus (incenso) e Sacerdote (mirra).
Rei, porque ao rei cabe o ouro, o metal que figura a realeza.
Deus, porque o incenso é queimado em Sua honra, o odor da santidade divina.
Sacerdote, porque a mirra é usada no sepultamento, o perfume da boa morte, morte em sacrifício pelos pecados dos homens.

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NATIVIDADE DE NOSSO SENHOR SEGUNDO A CARNE

No cinco milésimo centésimo nonagésimo nono ano da criação do mundo, quando no princípio Deus criou o céu e a terra; do dilúvio, o dois milésimo nongentésimo quinquagésimo sétimo ano; do nascimento de Abraão, dois milésimo décimo quinto ano; de Moisés e da saída do povo de Israel do Egito, o ano milésimo quingentésimo décimo; do ano em que Davi foi ungido rei, milésimo trigésimo segundo; na sexagésima quinta semana, segundo a profecia de Daniel; na centésima nonagésima quarta olimpíada; da fundação de Roma, o ano septingentésimo quinquagésimo segundo; no quadragésimo segundo ano do império de Otaviano Augusto, estando o mundo em paz, na sexta idade do mundo, Jesus Cristo, Eterno Deus e Filho do Pai eterno, querendo consagrar o mundo com Seu piedosíssimo advento, concebido do Espírito Santo, e transcorridos nove meses depois da Sua conceição NASCE EM BELÉM DE JUDÁ, DA VIRGEM MARIA, FEITO HOMEM. A Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo a carne (Martirológio Romano).

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