PARTICIPAÇÃO ATIVA: MISSA TRADICIONAL X MISSA NOVA

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O texto a seguir não entra no problema real do Novo Rito da Missa (problema que pode ser estudado aqui), mas fornece boas reflexões para se debater e talvez abrir a mente (por que não?) daqueles que não veem problema no rito de Paulo VI nem nos textos do Concílio Vaticano II.

Embora não seja minha via argumentativa preferida, pela razão acima, reproduzimos o texto que originalmente se encontra aqui.

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Como a Missa Latina Tradicional suscita mais participação ativa que a Forma Ordinária

 

Quantas vezes os apreciadores do Rito Romano clássico já ouviram a objeção: “A Missa nova é melhor que a antiga porque permite maior participação ativa dos fieis”, ou “A Missa antiga tinha de ser eventualmente reformada, porque o sacerdote era o único fazendo alguma coisa, e as pessoas eram todas espectadoras mudas”. Meu objetivo neste artigo é refutar tal alegação e demonstrar que, pelo contrário, o oposto é verdadeiro.

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O PAPEL DA INTENÇÃO DO MINISTRO NA VALIDADE SACRAMENTAL

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Existe uma querela no meio tradicionalista sobre a validade dos Sacramentos realizados segundo o rito novo. Os argumentos são de todos os níveis, abrangendo desde os signos sacramentais até a intenção do ministro.

Este texto visa discorrer um pouco sobre a influência da intenção do ministro para a validade sacramental porque julgamos ser o critério mais difícil de analisar. De fato, os signos sacramentais são por demais objetivos para razoavelmente se ter alguma dúvida sobre eles e, por isso, a certeza da validez por estes critérios é mais evidentemente percebida. Quando se trata da intenção, porém, vários obstáculos aparecem, tornando, sob este aspecto, o problema com uma solução não tão evidente.

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A QUEBRA NA TRADIÇÃO DO LAVA-PÉS

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Depois do pedido, por parte do Papa Francisco, foi promulgado um decreto em que se permite que também as mulheres possam ter parte na cerimônia do lava pés na Missa in Cœna Domini (na Ceia do Senhor), na Quinta-feira Santa, e dos vários gritos de louvores a essa estranha atitude do Papa, louvando o que seria um absolutismo eclesiástico (sic!), viemos aqui apresentar uma crítica sobre o assunto.

Originalmente publicado no site Athanasius Contra Mundum, segue a tradução integral da publicação.

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O deus das surpresas vs. a Tradição no Lava-pés

 

Hoje mesmo, a Congregação para o Culto pino, devido à ordem do Papa Francisco, decretou que as mulheres podem ser incluídas no Mandatum, que é a cerimônia do lava-pés que ocorre na Quinta-feira Santa, para observância neste ano. Assim, o deus das surpresas veio a visitar-nos apenas a tempo para Septuagésima e o início da Quaresma. Continuar lendo

SEPTUAGÉSIMA E AS DUAS CIDADES

mstyp228-1vSanto Agostinho fala sobre duas cidades.

Cada vez mais a dualidade deste século, eminentemente comentada pelo Doutor da Graça, fica latente, ululante até: quente ou frio; trigo ou joio; luz ou trevas; dia ou noite; sal ou insosso; católico ou mundano.

O Santo Pai da Igreja ensina-nos que, de fato, há duas cidades: a cidade terrestre e a cidade de Deus: Continuar lendo