SEMANA SANTA: TREVAS

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Continuamos a série de traduções dos textos do padre Cekada acerca da Semana Santa (anteriores aqui: Domingo de Ramos; posteriores: Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Vigília Pascal). Texto original aqui.

Tradução por Karlos Guedes.

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O Ofício de Trevas: Rito Antigo vs. Rito de 1955

 

UMA DAS cerimônias mais dramáticas e místicas da Semana Santa era o canto nas grandes igrejas do Ofício de Tenebræ (“Trevas”) nas noites de quarta, quinta e sexta-feira. Consiste nos Ofícios de Matinas (nove Salmos, nove leituras) e Laudes (cinco Salmos, o Benedictus, uma antífona, Salmo 50 e uma Coleta) do Breviário. Estas Horas são cantadas em uma igreja que vai escurecendo, enquanto as quais quinze velas em um candelabro triangular (tenebrário) são apagadas uma por uma durante o curso da cerimônia. Continuar lendo

SEMANA SANTA: RAMOS

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Iniciamos há uns dias a Santa Quaresma. Nesse período, em paralelo às pesadas penitências que, maternalmente, a Igreja manda-nos fazer, invade-nos o pensamento na Semana Santa. A beleza litúrgica desse tempo, assim como a antiguidade das cerimônias cumula a alma cristã de graças e espiritualidade.

Para além da esfera litúrgica certamente salutar, existe entre os tradicionalistas uma crítica pungente a respeito da reforma operada sob o pontificado do Papa Pio XII na liturgia da desse período. Os textos dessa série falarão sobre o Domingo de Ramos (é o texto que se segue), o Ofício das Trevas, a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira Santa e a Vigília Pascal no Sábado Santo. Pelo conteúdo do texto [original] e pelo conhecimento de padre Cekada, o texto está longe de ser exaustivo, mas apenas apresenta rapidamente sua visão e uma rápida comparação entre o que se chama rito tradicional (pré-55) e o novo (reforma de 55). Continuar lendo