PRIMEIRO MANDAMENTO

«EU SOU o Senhor teu Deus, que te fez sair do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de minha face. Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. EU SOU o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniquidade dos pais nos filhos, nos netos e nos bisnetos daqueles que me odeiam, mas uso de misericórdia até a milésima geração com aqueles que me amam e guardam os meus mandamentos» (Ex 20,2-6. Dt 5,6-10).

O Primeiro Mandamento o mais importante dentre todos, como ensina Nosso Senhor:

‘Mestre, qual é o maior mandamento da lei?’ Respondeu Jesus: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento’ (Mt 22,36-38).

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PRIMEIRA TÁBUA DA LEI

Antes de tudo, para esse texto escolhemos o ícone do Cristo Pantocrator (Dominador de tudo). Essa imagem é icástica porque o lado direito representa a misericórdia de Nosso Senhor — polegar junto com os dedos mínimo e anelar (símbolo da indivisível unidade da Santíssima Trindade) e os dedos médio e indicador (símbolo da união das duas naturezas, divina e humana, na Pessoa do Verbo) — e o lado esquerdo a justiça, simbolizada pelo livro da Lei [1].

Mandamentos em geral

A Lei, que chamamos de Decálogo ou 10 Mandamentos, foi entregue a Moisés após ele descer do monte Sinai. A Lei lhe foi dada por Deus em duas tábuas: a primeira contém os mandamentos referentes a Deus e a segunda, os referentes ao próximo.

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MORAL FUNDAMENTAL

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Explicados nos últimos textos a lei moral, os hábitos e o pecado, que servem como uma introdução à Moral, neste começamos a exposição dos fundamentos morais da Igreja.

A Teologia Moral é a divisão da ciência teológica que toma os princípios da Revelação para mostrar os atos que devem ser realizados e quais se devem evitar, levando em conta o fim sobrenatural do homem. Continuar lendo

OS SÍMBOLOS DA FÉ DA IGREJA

É certo que Nosso Senhor veio ao mundo também para revelar a verdade sobre Deus. O conjunto de tudo o que Ele ensinou à Igreja é demasiado grande para que se possa escrever num só livro (cf. Jo 20,30).

Por isso a Santa Igreja sintetizou aquilo que devemos crer em profissões de Fé, que foram chamadas de símbolos. Do grego, symbolon significa sinal, marca distintiva, insígnia [1]. Por extensão, o símbolo é o sinal de identificação dos fiéis cristãos.

Finalmente, podemos dizer que o Símbolo é a coletânea das verdades que os fiéis devem crer acerca daquilo que Nosso Senhor revelou à Sua Igreja. A Igreja propõe três símbolos: o Símbolo dos Apóstolos, o Símbolo de Niceia-Constantinopla e o Símbolo de Santo Atanásio. Continuar lendo

ANTEÂMBULO FILOSÓFICO

É uma verdade que para o bom entendimento da Teologia é necessário que aquele que a quer estudar deva ser bem versado nos conhecimentos filosóficos. Por isso que os candidatos ao sacerdócio têm que cursar Filosofia.

Dito isto, apesar de os textos presentes nesta seção do site terem a intenção de ser mais básicos, não raras vezes tem-se que suscitar o uso de termos da Filosofia. A fim de facilitar o entendimento dos leitores, seguiremos com uma pequena exposição sobre a explicação de certos termos filosóficos utilizados no entendimento da ciência sagrada. Continuar lendo