QUINTO MANDAMENTO

«Não matarás» (Ex 20,13. Dt 5,17).

O Quinto Mandamento mostra o valor da vida humana. O dogma já deixou isso claro, porque a vida humana foi comprada pelo Preciosíssimo Sangue do Senhor. A vida humana é, portanto, sagrada1:

Eu pedirei conta de vosso sangue, por causa de vossas almas, a todo animal; e ao homem (que matar) o seu irmão, pedirei conta da alma do homem. Todo aquele que derramar o sangue humano terá seu próprio sangue derramado pelo homem, porque Deus fez o homem à sua imagem (Gn 9,5s).

Assim, o preceito positivo deste Mandamento é o respeito total à vida humana desde a concepção até seu declínio natural2. O preceito negativo é não causar  dano, no corpo ou na alma, nem a si mesmo nem ao próximo. Diz-nos Nosso Senhor: “Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele” (Jo 8,44). E em outro momento diz a Escritura: “Vós [Deus] sois senhor da vida e da morte” (Sb 16,13).

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QUARTO MANDAMENTO

«Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prosperes na terra que te deu o Senhor teu Deus» (Dt 5,16).

A família é a primeira sociedade natural fundada sobre a união indissolúvel entre homem e mulher. Por isso esse preceito alude explicitamente à relação familiar. Seus normas, contudo, ultrapassam os limites domésticos e dizem respeito também à sociedade em si mesma, abrangendo a relação entre cidadãos e governantes, patrões e empregados e dos esposos. Portanto, o preceito positivo é o respeito à autoridade legítima, enquanto que o preceito negativo é a proibição da insubordinação e desrespeito pela hierarquia e pelos legítimos superiores1.

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DICIONÁRIO DE TEOLOGIA CATÓLICA

O Dictionnaire de théologie catholique (DTC) é uma obra de referência que trata das doutrinas e da história da teologia católica. Publicado entre 1899 e 1950, foi organizado inicialmente pelo abade Jean Michel Alfred Vacant e, posteriormente, por outros teólogos, incluindo o renomado Réginald Garrigou-Lagrange. Composto por quinze volumes, este dicionário influenciou debates teológicos e adaptou-se às mudanças científicas e metodológicas da época. Seu desenvolvimento contou com o reconhecimento de autoridades eclesiásticas como Cardeal Richard de Paris, do Cardeal Dubois de Paris, do Arcebispo Ruch de Estrasburgo e depois dos Vigários Gerais de Paris.

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TERCEIRO MANDAMENTO

«Lembra-te de santificar o dia de sábado. Trabalharás durante seis dias, e farás toda a tua obra. Mas no sétimo dia, que é um repouso em honra do Senhor, teu Deus, não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros. Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que contêm, e repousou no sétimo dia; e por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou» (Ex 20,8-11. Dt 5,12-15).

Não basta ao fiel adorar a divindade e respeitar Seu Nome e Seus Santos. Deve ele também prestar-Lhe culto, principalmente público. Ou melhor, a sociedade deve guardar um momento para que, periodicamente, ela possa prestar culto de adoração a Deus.

Esse é o preceito positivo, a obrigação de a sociedade prestar culto público a Deus. O preceito negativo é abster-se das atividades que impeçam o culto, assim como o dever do descanso do corpo.

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A DOUTRINA DO PAPA SÃO PIO X

A crise em que vivemos impõe nos fiéis a necessidade de buscar lugares seguros para se instruir na Fé. Um desses locais é o Catecismo de São Pio X, último Papa elevado aos altares. Entretanto, o que não é de conhecimento comum, é que há dois catecismos cuja autoria é creditada a esse Santo Papa, o primeiro editado em 1905 e o segundo em 1912.

A obra de 1905 é, na verdade, de autoria de Bispos e apenas aprovada pelo Papa São Pio X. Enquanto que o catecismo de 1912 tem São Pio X como autor, tendo por intenção retificar erros ou imprecisões contidas no catecismo de 1905.

Infelizmente, é o catecismo de 1905 que é mais conhecido, vendido e distribuído, inclusive gratuitamente, pela internet, recebendo o nome, erroneamente, de Catecismo Maior de São Pio X (o que aumenta mais a confusão).

Graças a Deus e à iniciativa de bons católicos é que chega aos fiéis o Catecismo da Doutrina Cristã — não apenas com a aprovação, mas de autoria do Papa São Pio X — publicado pela Editora Realeza. O texto que exporemos abaixo explica pormenorizadamente a história e diferença entre os dois catecismos.

Os que quiserem adquirir o verdadeiro Catecismo da Doutrina Cristã de São Pio X, enriquecido com irretocáveis explicações do Revmo. Pe. Perardi — explicações essas aprovadas pelo mesmo Papa São Pio X —, podem acessar aqui a livraria da editora Realeza (Obras Católicas) com desconto exclusivo (no fechamento da compra, usar o cupom Catecismo5).

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