ORDO MMXXVI DE SÃO PIO X

Estando mais que firmada a parceria com o grande conhecedor da Liturgia, que auxilia na revisão, e seguindo um costume do site, publicamos hoje, dia da festa de São Martinho I, Papa e Mártir, o Ordo litúrgico, que contém as instruções para organização da Missa. neste Ordo seguirá as rubricas conhecidas como de de São Pio X.

Neste Ordo está as instruções sobre organização das Missa dominicais, preceituais e de outras festas mais notáveis.

Ordo dominical 2026 segundo as rubricas de São Pio X

ORDO LITÚRGICO 2025 – VERSÃO DE DEGUSTAÇÃO

Caros leitores,

Com alegria disponibilizamos, de forma integral e gratuita, o Ordo Litúrgico 2025. O material permanece valioso como referência, consulta e estudo. Nosso objetivo é que esta versão de degustação permita que:

  • conheça a estrutura completa do Ordo litúrgico;
  • experimente sua praticidade no dia a dia das celebrações e orações;
  • constate a qualidade do trabalho feito.

Sintam-se convidados a conhecer o Ordo vigente para preparar-se para o lançamento do Ordo Litúrgico 2026, que em breve estará à venda.

Que este material ajude-os a compreender melhor a riqueza da Liturgia antiga e tradicional da Igreja e desperte o desejo de caminhar conosco também em 2026.

HISTÓRIA DO RITO ROMANO

1 Antigo e venerável

Claro que não é nosso escopo esgotar toda a riqueza da história do Rito Romano. Dito isto, é mister afirmar que o Rito Gregoriano é um Rito antigo e venerável [1]. Além disso, esse Rito é o Rito dos Santos, foi ele que forjou São Francisco de Assis, Santo Antônio de Pádua, São João Bosco, São Luís Maria Grignion de Montfort. Foi essa a Missa que converteu os índios aqui no Brasil e em qualquer outra missão onde houvesse pelo menos um sacerdote, quer no Japão, quer nos Estados Unidos, quer na Índia ou na África…

Ademais, o Missal Romano não tem um autor único, ele é fruto de várias mãos durante os séculos. Sobre isso, diz o especialista em Liturgia Victor Leroquais:

O Pontifical não é nem a obra de um só homem nem a obra de um só dia. É uma obra anônima na qual trabalharam numerosos operários quase todos desconhecidos atualmente, e cuja conclusão demorou séculos. É uma catedral construída em diferentes momentos e que tem as marcas de épocas sucessivas (…) Na realidade o Pontifical Romano é a obra de quinze séculos de Fé e de vida litúrgica. O Ocidente inteiro: a Roma antiga, as Gálias, o Império Franco, mais tarde a Espanha, o Império Germânico, a França, a Grã-Bretanha e a Itália trabalharam nesta obra grandiosa (Les Pontificaux manuscrits des bibliothèques publiques de France, 1937, tomo I).

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A DESASTROSA REFORMA DA SEMANA SANTA

Apresentamos aqui a tradução do estudo do padre Stefano Carusi do Instituto do Bom Pastor (IBP) sobre a reforma da Semana Santa sob o pontificado do Papa Pio XII. Para tal usamos primordialmente a tradução, aparentemente oficial, para o inglês que pode ser lida aqui.

O texto original se encontra aqui.

Tradução por Karlos Guedes.

Nota do tradutor: A importância dessa reforma é primordial porque foi o precônio das reformas que se seguiram até a nova Missa de Paulo VI.

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A reforma da Semana Santa nos anos 1951-1956

 

Entre a liturgia e a teologia através das declarações de alguns dos principais reformadores (Annibale Bugnini, Carlo Braga, Ferdinando Antonelli).

Tornou-se evidente que as fórmulas do Missal Romano deviam ser restauradas e enriquecidas. O mesmo Pontífice [Pio XII] deu início a esta obra, restaurando a Vigília Pascal e o Ordinário da Semana Santa [1], que se tornou assim o primeiro passo para a adaptação do Missal Romano à nova mentalidade do nosso tempo (Paulo VI, Constituição Missale Romanum, 3 de abril de 1969).

Introdução

Nos últimos anos, a publicação de numerosos estudos relacionados com a história do debate teológico-litúrgico dos anos cinquenta lançou nova luz sobre a formação e as intenções, nem sempre abertamente declaradas na época, daqueles que foram os autores reais de alguns textos.

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SANTA MISSA

A Santa Missa é o centro do vida da Igreja. É a atualização do mistério da Redenção [1]. Ora a Redenção vicária operada por Nosso Senhor teve como escopo não apenas a salvação dos homens [2], mas quis Ele dar a Deus o mais alto grau de culto.

Enquanto culto a Deus, a Redenção operada na Cruz contempla os fins da Liturgia que foram expostos anteriormente: latrêutico, eucarístico e impetratório. Mas a Redenção também comporta outro fim exclusivo: propiciatório ou expiação.

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