O ritual da Confirmação tradicional tem essencialmente a mesma estrutura desde os tempos patrísticos, como se pode ver no testemunho de Santo Hipólito no texto anterior. Semelhante estrutura também se conservou no rito reformado por Paulo VI.
A Crisma não se pode ser administrada dentro da Missa, mas, como tradicionalmente se faz, é realizado antes dela que lhe segue imediatamente. A cerimônia é bastante simples e curta, constando das seguintes partes:
- saudação: o Bispo saúda os crismandos e faz alguns versículos de cunho impetratório a fim de preparar suas almas para o recebimento do Espírito Santo;
- imposição das mãos: gesto suplicante pela descida do Divino Paráclito, tendo como finalidade deste ato o perdão dos pecados e a salvação eterna;
- Confirmação: a unção e a imposição de mãos individual, matéria mesma do Sacramento; após isso o crismado é soldado de Cristo e por isso o Bispo dá um leve tapa no seu rosto: tem agora o dever de suportar pacientemente toda sorte de sofrimentos e injúrias em defesa da Fé;
- orações: pedido a Deus que a nova descida do Espírito Santo sobre os fiéis lhes seja frutuosa, lembrando que Aquele a Quem receberam é o mesmo Espírito que foi dado aos Apóstolos e seus sucessores;
- bênção: por fim, reza-se o Credo, o Pai nosso e a Ave Maria e a cerimônia termina coma bênção pontifical.