O Ordinário da Missa são os textos fixos e sempre lidos em cada celebração (ou tipo de celebração).
São divididos em: Aspersão, Antemissa, Missa dos Catecúmenos, Missa dos Fies e Pós-missa.
O Ordinário da Missa está disponibilizado neste site em “Subsídios Litúrgicos”. Esta seção consta já do Ordo 2016.
Aspersão
Rito que nos lembra o Batismo e a Ressurreição do Senhor (por isso só é feito aos domingos) e afasta o demônio tanto do templo como sua influência sobre os fieis.
Antemissa
Comumente chamada de Orações ao pé do Altar, é a parte em que se implora humilde e confiantemente a misericórdia de Deus para que purifique os pecados, do celebrante, dos ministros sacros e da assistência, e assim possam participar dignamente dos augustos Mistérios. Consta do Salmo 42 (expressão do amor pelo Altar e do desejo de dar glória a Deus pelo oferecimento do Sacrifício da Missa), do Confiteor (confissão humilda do estado de pecador diante da Igreja Triunfante e dos ministros e fieis presentes), do Responsório, e das Orações Aufer a nobis e Oramus te, Domine (subida ao Altar do celebrante com os ministros sacros, pedindo a Deus que afaste seus pecados e que os Santos intercedam por si, de modo que se achem dignos de tremendo encargo).
Missa dos catecúmenos
Esta parte outrora era destinada à assistência dos catecúmenos. Nela ouvimos as instruções divinas através da Esposa de Cristo, a Igreja. Consta* do Kyrie (breve ladainha e tríplice invocação a cada uma das três Pessoas Divinas), do Gloria** (grande doxologia, é um hino de louvor à Santíssima Trindade), das Orações Munda cor meum e Iube, Domine (preparação para leitura do Evangelho), e do Credo** (confissão resumida da Fé Católica, especialmente na divindade de Cristo). A Homilia, no Rito Gregoriano, não faz parte da Missa, motivo pelo qual ordenado retira o manípulo ou mesmo a casula (se for padre) ou a dalmática (se for diácono).
* Aqui colocamos apenas as partes fixas da Missa dos Catecúmenos.
** Apesar de não ser dito sempre, tanto o Gloria como o Credo são considerados partes do Ordinário da Missa.
Missa dos Fieis
Nesta parte da Missa, se inicia o Sacrifício propriamente dito. Neste momento, em tempos passados, os catecúmenos eram convidados a se retirarem por ainda não se acharem dignos de participar deste excelso Mistério. Consta* do Oremus (provavelmente aqui se tinha a Prece Litânica presente nas Liturgias orientais; algo semelhante à Oração dos Fiéis: um esquema encontrado na Sexta-feira Santa), do Ofertório (preparação da matéria para o Sacrifício: pão e vinho; todas as orações são ditas em voz submissa, pois já se aproximam os sagrados Mistérios), do Orate, fratres (despedia do celebrante para o povo; após isso o sacerdote não olhará novamente para os fiéis até o momento da comunhão: seus olhos e sua mente estão direcionados apenas para o Altar), do Sanctus ou (Triságion é a confissão da magnificência divina; a Igreja repete o louvor feito pelos Serafins), do Canon (momento soleníssimo da Missa; todo o Canon constitui uma grande oração sacerdotal, inalterada desde a época de São Gregório Magno que recebeu a herança de São Pedro; a partir deste momento, há completo silêncio), da Oração do Senhor (a Santa Igreja pede a Deus que conceda o pão de cada dia e as disposições de caridade para com Ele e o próximo), da Fração do Pão (gesto que simboliza a verdadeira morte de Cristo), da Oração da Paz (gesto que simboliza a ressurreição de Cristo), das Orações Preparatórias para Comunhão, e da Comunhão (sempre dada de joelhos e na boca).
* Aqui colocamos apenas as partes fixas da Missa dos Fiéis.
Pós-Missa
São as últimas orações de término da celebração da Missa. Consta* das Abluções (purificação do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor; por Sua dignidade, a purificação é feita com vinho), da Despedida (Ite, Missa est: Ide, estais enviados, donde vem o nome Missa), do Placeat (última oração em que o sacerdote pede a aceitação e os frutos propiciatório do Santo Sacrifício), da Bênção e o do Último Evangelho, ordinariamente o prólogo do Evangelho de São João, o mesmo do Natal do Senhor (a Redenção vicária se inicia desde a Encarnação do Senhor; por isso, a Liturgia sempre adorna os textos que se referem a ela como um sinal de veneração: a genuflexão).
* Aqui colocamos apenas as partes fixas do Pós-missa.
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