Hoje é o dia em que a Santa Igreja celebra a Conceição imaculada da Mãe de Deus. Essa festa, segundo os teólogos a maior festa mariana, sempre ocorre tendo já iniciado o tempo do Advento, preparação para o Natal de Nosso Senhor.

Então, Natal e Mãe de Deus, juntamente com um post recente de um grande amigo me fizeram vir aqui escrever essas poucas linhas.

A dicotomia em que a sociedade nutre já há alguns anos, capitalismo vs comunismo ou direita vs esquerda, é uma grande mentira. De fato, ambas as visões de mundo trazem certas premissas que se chocam de tal maneira com o catolicismo que se pode dizer que são antagônicos com este, inconciliáveis até.

São bem conhecidos, notórios até, os valores da “esquerda” que são contrários à doutrina cristã, mas pouco se fala do pensamento liberal (a “direita”) e sua incompatibilidade com a Revelação.

E era exatamente isso que meu amigo dizia no seu post: “Não é Cristianismo Vs. Comunismo: É nossa alma Vs. Demônio, Catolicismo Vs. Ideologias”.

Os valores da cultura em que estamos são aversos às verdades católicas e isso será comprovado com dois exemplos.

1. O dia 12 de outubro, no Brasil, é o dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do país, e por isso mesmo é feriado nacional. No calendário civil, entretanto, também é dia das crianças. E quantas vezes a Mãe de Deus é posta de lado, esquecida a ponto de se dizer: “hoje é feriado do dias das crianças”. Aqui a revolução já parece ter vencido.
2. O Natal é completamente deturpado e o aniversariante quase esquecido. No lugar da figura de São Nicolau de Mira, Bispo e Confessor, é colocado um homem barbudo que distribui presentes mudo afora. Aqui perdemos também.

Esses dois exemplos de descristianização parece bastar para chegarmos ao nosso intento. Assim, pouco a pouco a sociedade decai. Não muito tempo se passará, se não revertermos isso, até que drogas, aborto e outros desvios morais sejam descriminalizados, pois já são relativizados.

Espiritualmente, como disse meu amigo, a luta é contra o demônio, a serpente contra a mulher.

No campo secular, contudo, nossa luta é cultural.