Peço licença, hoje, aos leitores para publicar um texto com um teor completamente diverso daquele concebido pelo site (aproveitando para publicar um dos meus primeiros textos ainda em outro blog que não mais existe).
Algumas pessoas têm a capacidade de, mesmo as conhecendo há pouco tempo, tornarem-se amigas como se fossem de longa data.
Esse é o caso de Pérez. Um amigo que, por causa dos desígnios insondáveis da vontade divina, foi chamado, ontem, para a vida eterna.
Homem vencedor. Esse é o adjetivo que lhe dei em conversar informais. Vencedor não de uma vitória que o mundo valoriza, mas vencedor da pior e mais grave batalha que um ser humano tem que passar. Indiscutivelmente competente profissionalmente e fiel a suas convicções e amizades, contudo, não é essa a vitória invejável de Pérez. Sua maior realização está em sua família; família bem criada, católica. Teve como uma de suas últimas alegrias crismar ambos os filhos no Rito Gregoriano. Além disso, grande lutador para conseguir a celebração da Missa em sua cidade. Missa que semanalmente (mais até em certas ocasiões) assistia fazendo uma viagem de mais de 200 km com toda a família.
Pois bem, amigo, descanse em paz, que toda sua dedicação a Deus tenha servido para encontrar um Juiz compassivo e piedoso e que sua partida não deixa de significar para nós que ficamos um alerta sobre a fragilidade da vida e das contas que havemos de prestar a Deus Nosso Senhor, como também um reafirmação de nossa Fé na ressurreição e renovação da Esperança cristã na Caridade de Deus.