RESPOSTA À CRITICA CONTRA O SEDEVACANTISMO

Começarei este texto de modo diferente. Primeiro porque estou falando em primeira pessoa e segundo porque o que falarei aqui é uma posição pessoal. Há algum tempo venho ruminando a tese sedevacantista e há nem tanto tempo cheguei à infeliz conclusão de que a Sé Apostólica está sem ocupante.

Dito isto, iremos reagir a um texto intitulado Por que o sedevacantismo não é prudente?. Passemos à resposta.

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“Porque Nosso Senhor é a regra, e ele não destronou Caifás, que sabia ser apóstata (se ele fosse fiel reconheceria o Cristo, por óbvio)”

Erro bem comum entre aqueles que pretendem defender o indefensável: o sofisma da falsa equivalência. Ora, onde está que à religião do Antigo Testamento foi dado o carisma da infalibilidade ou que o sumo sacerdote judaico gozava de alguma superioridade espiritual intrínseca?

A rigor, apostasia é a rejeição do religião verdadeira, ou seja, o catolicismo. Não se pode acusar Caifás de apostasia por rejeitar o judaísmo. Seria então o judaísmo a religião verdadeira para os modernistas? Na verdade, o judeu que aceitou Nosso Senhor, seria apóstata em relação ao judaísmo por rejeitar essa religião e aderir à verdadeira.

Por fim, essa razão é uma completa falácia.

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“Porque os Apóstolos são a regra, e eles agiram conforme a paciência de Deus: até o dia da ira contra o antigo Templo, eles respeitavam a existência da ordem sacerdotal antiga, sem aderir a seus erros, e já formando a Igreja conforme a nova ordem divina, sabendo que a outra cairia”

O que isso tem a ver com a apostasia da hierarquia católica? Acaso o judaísmo é a mesma religião que o catolicismo? Para o autor, o judaísmo seria uma hierarquia católica decaída? Mais uma vez falácias.

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“Porque S. Paulo teve deferência especial pelo sumo-sacerdote do Templo, mesmo sabendo intimamente que o mesmo não era um homem espiritual, e que ele é quem tinha verdadeira autoridade divina”

Afirmação que carece de explicação. Ora, não reconhecer a autoridade espiritual de Bergoglio não implica desrespeitá-lo quanto pessoa. Outra falácia horrível.

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O restante do texto é completamente irrelevante.

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